Crítica: Gladiador II

Dirigido por Ridley Scott, “Gladiador 2” (Gladiator II) é um épico grandioso, digno das produções de grande escala que o cinema nos reserva. Desde o início, você é transportado para uma Roma magnífica e realista, com cenários impressionantes e uma quantidade de figurantes que recria com precisão a atmosfera histórica do império.

A narrativa escrita por Peter Craig e David Scarpa se conecta ao primeiro “Gladiador” (indicado em doze categorias e vencedor de cinco estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme), então, se você já assistiu, vai se envolver ainda mais. Caso não tenha visto, fique tranquila(o): o longa começa com cenas do anterior para a plateia se sintonizar.

“Gladiador 2” supera o primeiro capítulo em emoção e ação. É uma Roma dos sonhos e dos pesadelos, uma cidade em decadência, como Marco Aurélio temia, repleta de intrigas políticas, violência e luxúria.

A história central acompanha Lucius (vivido por Paul Mescal), um jovem de vida simples, que se vê lutando para sobreviver e defender sua província. Com uma rotina pacata, ele é capturado e levado aos jogos de gladiadores, onde se destaca por sua coragem. Ao longo das batalhas, Lucius enfrenta não só o combate físico, mas também as tramas e conspirações de Roma, onde aliados se revelam inimigos.

A produção é repleta de momentos emocionantes e surpreendentes, que fazem o público se envolver profundamente. Há cenas de tirar o fôlego, durante as quais até a(o) espectador(a) pode se emocionar. Assim como uma tensão constante de que o final será tão impactante quanto o de seu antecessor estrelado por Russell Crowe (que levou o Oscar de Melhor Ator por seu trabalho na obra).

Sem spoilers, mas até o último minuto você se questiona como a história vai se resolver. Embora haja a expectativa de um terceiro filme, “Gladiador 2” completa a saga iniciada no longa lançado em 2000, com uma narrativa que prende do começo ao fim. A cada piscada, você pode perder detalhes cruciais!

No elenco, além de Paul Mescal, destaco Denzel Washington, que está brilhante no papel de Macrinus; e Connie Nielsen, que dá vida a Lucilla.

Vale conferir nos cinemas.

por Carlos Alberto Quintino

*Texto originalmente publicado no site CFNotícias.

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