Crítica: “PéPequeno”

Uma das estreias dessa quinta-feira, 27 de setembro, é a animação “PéPequeno” (Smallfoot). O filme é uma divertida narrativa sobre o mundo dos Yates, abordando de uma perspectiva diferente todo o mito por trás desse ser misterioso que vive na neve.

O longa tem como personagem principal Migo (dublado na versão original por Channing Tatum), um alegre Pé Grande que vive em um comunidade toda cheia de regras e tradições – inclusive o divertido protagonista vem de uma família super tradicional, eles são os responsáveis, por muitas gerações, por tocar o gongo  que, supostamente, faz o sol nascer a cada manhã. Porém, em sua primeira tentativa de realizar a tarefa, o Yate acaba descobrindo um mundo muito diferente do que ele conhecia.

A partir desse momento o roteiro se desenrola mostrando ao espectador de uma maneira muito simples e delicada, a tentativa de Migo para mostrar aos seus descendentes a verdade sobre o tão temido “pé pequeno” (como são conhecidos os humanos) e o mundo desconhecido.

Uma deliciosa aventura com uma bonita mensagem e um inusitado ponto de vista que conquista o público com humor, ritmo dinâmico, algumas músicas que são harmônicas à narrativa, um conteúdo muito bem montado para crianças, fácil de compreender e que cativa também os adultos que vão ao cinema, tanto os que vão acompanhar os pequenos como os que gostam de animação e fazem o programa sozinhos.

“PéPequeno” é uma daquelas produções confortáveis de assistir, que deixa uma sensação de leveza e entretenimento na nossa rotina, discute valores e caráter, tem personagens  que são bem construídos e despertam interesse.  O design da animação é bem feito e pensado, um longa que eu indico, vale a pena conferir.

por Tatiane Teixeira – especial para EOL

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