Crítica: Pokémon: Detetive Pikachu

Para quem não se lembra, por volta do início dos anos 2000, um anime chamado Pokémon começou a ser exibido na televisão, virou febre no Brasil e criou uma legião de fãs. Depois de 19 anos e vários longas metragens animados para o cinema, finalmente a franquia ganha o seu primeiro filme com atores reais, com o nome de “Pokémon: Detetive Pikachu”.

O que podemos dizer é que a nova obra chega cumprindo a promessa de ser algo divertido, engraçado, leve e descontraído. Sim, o Pikachu está muito bem retratado e reforça sua fama de fofinho e carismático. Não é à toa que ele carrega o nome no longa.

E não é só a visual dele que está muito bem feito.  Sua essência está intacta! Gostem ou não, mas o famoso “pikapika” em voz fina e de bebê está no filme e muito bem encaixado na trama e na interatividade com os personagens.

Na história, o jovem Tim Goodman (Justice Smith) não consegue achar um parceiro Pokémon e tenta viver sua vida pacata como um agente de seguros. Depois que descobre que seu pai, Harry Goodman, aparentemente morreu em um acidente de carro, ele vai para Ryme City para colocar as coisas do seu ente querido em ordem.

Lá, o rapaz conhece uma criaturinha amarela agitada, que perdeu a memória, e que quer desvendar o mistério por trás do acidente do pai de Tim. Essa criaturinha é o Pikachu (voz de Ryan Reynolds no original) e é bem interessante como acontece a interação entre bicho e homem, já que somente Tim entende o que ele fala.

O fato é que a dupla conhece Lucy Stevens (Kathryn Newton), uma aspirante a repórter que também está investigando o sumiço do pai de Tim. Com a investigação em andamento, o trio percebe que há muita coisa não resolvida e começa a acreditar que Harry possa estar vivo, o que os levam a uma aventura cheia de Pokémon e mistérios.

A trama é bem direta e simples, o que ajuda no ritmo e no desenvolvimento dos personagens. Além do Pikachu, vale destacar a presença de outros integrantes clássicos do anime japonês, como Charmander, Charizard, Bulbasaur, Squirtle, entre outros.

Com uma ação divertida e piadas afiadas, “Pokémon: Detetive Pikachu” certamente vai agradar toda a família, incluindo aquele fã mais velho, que acompanhou o surgimento dos monstrinhos no Brasil, e o mais novo, que deve estar conhecendo agora a simpatia de Pikachu e companhia.

por Pedro Tritto – especial para EOL

Comments are closed.