Crítica: Attack on Titan: Fim do Mundo”

“Attack on Titan: O Fim do Mundo” (Shingeki no kyojin endo obu za wârudo / Attack on Titan: End of the World) é a segunda parte da duologia baseada nos mangás Attack on Titan. Sendo assim, o longa continua de onde o primeiro parou, com a falha na missão de tampar o buraco no muro externo, que protege a entrada de mais titãs.

Infelizmente falar mais poderia ser considerado spoiler do primeiro filme, então paro por aqui, mas recomendo que assistam, a quem não o fez ainda, mesmo com uma recapitulação à moda dos animes ao começo desta parte.

Mais do que um segundo capítulo, Attack on Titan: Fim do Mundo, parece mais uma segunda parte do mesmo filme, com a qualidade da produção permanecendo a mesma. Desta maneira, os efeitos digitais são medianos, enquanto os práticos são muito bons, visto que o título é da produtora Toho Pictures, a mesma da série Godzilla.

A trama continua diretamente de onde parou a outra, porém expande a história dos titãs, nos explicando como o nosso mundo se tornou infestado por esses seres, e como por isso, retornou a um estado quase medieval. A crítica política continua lá, julgando um estado autoritário – até mais que no filme anterior, porém critica o outro lado quando um grupo opositor se torna muito extremo nas ações assumidas.

A trilha sonora é um dos pontos altos – apesar de faltar temas marcantes, é notável -, e acompanha bem as ações na trama. E por fim a fotografia consegue transmitir de maneira satisfatória a sensação de um futuro pós-apocalíptico.

É uma opção interessante para os fãs da série Attack on Titan, e de mangas e animes em geral. Reforçando que é recomendável que se veja a primeira parte para que haja um entendimento mais amplo dos fatos. Também indico a produção a quem gosta de filmes de monstros gigantes, ainda mais do que o primeiro.

por Ícaro Marques

*Texto originalmente publicado no site A Toupeira.

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