Crítica: “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”

“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” (Fantastic Beasts: The Crimes of Grindelwald)  é o segundo capítulo dessa nova franquia, que conta ainda com mais três partes por vir – uma delas, inclusive, que aguardamos ansiosamente que se passe no Brasil.

O filme apesar de ter um andamento inconstante, perdendo o ritmo algumas vezes é o ensaio, por assim dizer, de J. K. Rowling como roteirista de cinema. No entanto, mesmo pecando no desenvolvimento da trama, o longa enche os olhos e aquece os corações de qualquer fã de Harry Potter e do já amado Newt Scamander (Eddie Redmayne).

Jacob Kowalski, interpretado por Dan Fogler, continua, nessa sequência, sendo um personagem muito carismático, responsável por muitos dos alívios cômicos. Momentos esses necessários já que a trama se desenvolve de forma muito mais sombria ao se aprofundar na figura misteriosa de Grindelwald (Johnny Depp). Mesmo a trama de Jacob, assim como o de outros personagens, ganha mais densidade emocional.

O filme, apesar de recheado de novidades que deverão se desenrolar nos próximos capítulos, também carrega um forte clima de nostalgia ao trazer memórias da saga de Harry, como Hogwarts, a família Lestrange, Nicolas Flamel. As criaturas, realmente fantásticas, apesar de receberem foco apenas no primeiro ato da produção, são encantadoras e uma delas desempenha papel crucial no que, já sabemos, será o duelo entre Dumbledore (Jude Law) e Grindelwald.

Cabe ainda dizer que a fotografia, efeitos especiais e figurinos estão impecáveis e ajudam o público a mergulhar em todo essa ambiente fantástico, que se desenrola lado a lado com acontecimentos da história “trouxa”, ou melhor no-maj, e agora no francês, no-magique.

 A torcida agora é que chegue logo o próximo filme (provisto para esterar nos cinemas em 2020), com uma Rowling mais madura como roteirista dando continuidade a toda magia que os fãs tanto gostam.

por Isabella Mendes – especial para EOL

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