Crítica: “Um Lugar Silencioso – Parte II”

Quando “Um Lugar Silencioso” chegou aos cinemas, em 2018, a sensação era de que a história estrelada pelo casal John Krasinsky e Emily Blunt era algo criativo, inteligente e envolvente.

Só de pensar em viver em um lugar em que não se pode fazer som, sem dúvida desperta o sentimento de incômodo e angústia. Mas “Um Lugar Silencioso – Parte 2” (A Quiet Place Part II), que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (22/07) não consegue intensificar esses sentimentos.

É verdade que o longa, novamente dirigido por Krasinsky, tem como ponto forte a contextualização mais detalhada dos acontecimentos do capítulo anterior: agora podemos entender com mais clareza as atitudes que Evelyn (Emily Blunt) e seus filhos Regan (Millicent Simmonds) e Marcus (Noah Jupe) – além do bebê recém-nascido – fazem para sobreviver. Isso é visto logo nas primeiras cenas, quando temos flashbacks de como as coisas eram antes dos monstros invadirem a Terra.

No entanto, a narrativa perde fôlego em sua reta final, principalmente por não conseguir trazer elementos novos para a saga da família Abbott.

A trama até traz novos personagens, como Emmett, interpretado por Cillian Murphy, mas isso não é suficiente para cativar o espectador. Tudo porque o final é previsível e aberto, ou seja, coisas importantes não são explicadas como deveriam.

Para quem curtiu o primeiro filme, “Um Lugar SIlencioso – Parte 2” acaba soando repetitivo na maior parte do tempo. Uma pena, afinal de contas, estamos falando de uma franquia nova e bastante interessante.

por Pedro Tritto – especial para EOL

Comments are closed.