O novo filme estrelado pela atriz Cacau Protásio chega aos cinemas com um nome bem sugestivo e bem brasileiro. Dirigido por Mauricio Eça, “Barraco de Família” leva o público as gargalhadas com as confusões de uma galera mais do que confusa.
Quando o assunto é cinema nacional, a comédia é um gênero dominado por intérpretes conhecidos do grande público, o que permite uma narrativa crítica e engraçada de várias situações do nosso país.
Em “Barraco de Família”, conhecemos a dona de casa Cleide (Cacau Protásio) que está mais do que orgulhosa pelo fato de sua filha Kellen (Lellê) ter alcançado o estrelato como cantora de funk. Mas, o que ela não esperava, é que a jovem fosse seduzida por este mundo de glamour e passasse a ignorar seus familiares ou a comunidade da periferia onde cresceu e cresceu.
Tudo muda depois que Kellen aparece de surpresa na casa dos pais, após mais um ano de afastamento, a fim de mostrar seus seguidores nas redes sociais como é sua vida em família. Tal fato desperta em sua mãe um alerta de perigo.
A nova celebridade da música vem acompanhada de sua agente Edna (Nany People), que acaba sendo “adotada” pela comunidade e é a responsável por contar os planos reais da cantora.
Mas o barraco não começa aí: já temos confusão nas cenas iniciais quando a família vai a uma festa na mansão da jovem, quando fica bem perceptível a imensa diferença entre opiniões, atitudes e expectativas dos personagens.
O elenco conta com nomes conhecidos e algumas participações especiais: Sandra de Sá como dona Zuleika, a mãe de Cleide; Robson Nunes interpretando Kleverson, o irmão de Kellen; Eduardo Silva, como Eupídio, o marido de Cleide; e Mauricio de Barros, como o amigo da família, Donizete.
Tenho que comentar que Cacau Protásio e Nany People roubam todas as cenas e arrancam risos de todos os tipos. E fico feliz que Nany tenha conseguido chegar onde sempre mereceu estar: entre os protagonistas.
“Barraco de Família” é uma boa opção para se divertir e rir à vontade das confusões mostradas em cada cena. E uma boa oportunidade de prestigiar uma produção nacional nos cinemas.
por Clóvis Furlanetto
*Texto originalmente publicado no site CFNotícias.
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