Crítica: “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”

Chega aos cinemas “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” (Spider-Man No Way Home), que promete muita ação e aventura do escalador de paredes mais famoso do mundo e também o mais odiado pelo Clarin Diário.

Desta vez, o aracnídeo está realmente enrolado em uma teia sinistra de problemas, pois sua identidade secreta foi revelada e agora o mundo já sabe que Peter Parker (Tom Holland) é na verdade o Homem-Aranha.

Se já não bastasse esta situação, seus amigos e famílias também começam a ter problemas com essa revelação bombástica. Para tentar reverter o problema, Parker recorre ao mago supremo, Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), para que realize um feitiço que possa ajudar na situação.

Mas, o tiro (ou a teia) saiu pela culatra e, ao invés de reverter o problema o feitiço abre uma fenda no multiverso, atraindo para a realidade, diversos vilões que já lutaram com o Homem-Aranha em outras dimensões e agora este escalador de paredes precisará enfrentar seu maior e pior desafio.

Este filme conta com Tom Holland como o terceiro ator a interpretar um Homem-Aranha mais moderno no cinema. O primeiro foi Tobey Maguire (2002 / 2004 / 2007) – que, para este humilde jornalista de cinema e diversos fãs mundo afora, reinventou o conceito de super-herói nas telonas e abriu as portas para outras produções do gênero. O segundo protagonista foi Andrew Garfield (2012 e 2014) que levou uma versão espetacular do personagem às telas.

Então, a responsabilidade é enorme para o novo intérprete do aracníceo, mesmo ele já tendo protagonizado mais dois filmes: “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” e “Homem-Aranha: Longe de Casa”. Isto, porque sua versão de Peter Parker teve o apoio de Tony Stark (Robert Downey Jr.) e sua tecnologia para enfrentar diversos problemas, mas agora na nova produção, ele está por conta próprio e não podia ser em um momento menos favorável, com a chegada dos maiores vilões da galeria de um Homem-Aranha.

Temos o Homem-Areia (Thomas Haden Church), Doutor Octopus (Alfred Molina), Electro (Jamie Foxx), Lagarto (Rhys Ifans) e o pior de todos, que rouba a cena sempre que aparece: o temível Duende Verde (Willem Dafoe). Os personagens pertencem à galeria dos filmes de Maguire e Garfield.

Não posso contar muita coisa, pois seria considerado spoiler e é um filme que precisa ser apreciado em toda a sua grandeza sem que você saiba nada que não tenha sido divulgado nos últimos meses pelos trailers oficiais.

O que posso dizer é que será uma experiência única em sua vida cinematográfica. Prepare-se para cenas fortes e emocionantes, que o farão pular da poltrona diversas vezes.

Então, vá ao cinema com o coração aberto, a mente em alerta e com todos os cuidados necessários para se proteger desta terrível teia pandêmica que enfrentamos.

por Clóvis Furlanetto

*Texto originalmente publicado no site CFNotícias.

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